Capitulo 2

~Capitulo 2~
Hogalk
 Peter Estava com dor de cabeça. Parecia ter fica assistindo Tv Até altas horas da madrugada. Porém não foi isso que aconteceu. Onde ele estava? que floresta era aquela? era a unica pergunta que ele tinha em mente no momento. Ele se sentou colocando a mão na cabeça, e olhou a sua volta. O Livro estava caido ao seu lado. Aberto, e ambos, ele e o livro estavam encharcados de lama. 
 Estava a noite, e o céu estava com uma imensidão de estrelas, coisa esquisita, pois Peter nunca vira tantas estrelas no céu antes, onde ele morava. Não havia nenhuma lua, ao invés disso, havia quatro bolas enormes no céu, uma roxa, a outra verde, e a ultima, um pouco maior era rosa. Pareciam planetas, mas, Peter nunca havia estudado esses planetas antes.
 Peter pegou o Livro, e olhou ele novamente, não havia nada escrito, parecia intacto tirando a lama. Por dentro não estava sujo, mas também não tinha nada escrito. Do outro lado De Peter, estava sua mochila escolar, toda suja de terra e lama. Dentro os livros estavam sujos, por dentro e por fora, livros de Ciências, Geografia, Matemática... Também estava lá dentro, o Mp³ e o Celular, ambos não funcionavam mais de tão molhados. A unica coisa que funcionava era seu relógio, que era a prova d'agua. Ele pegou o relógio e prendeu no pulso, mas quando olhou, ele parecia estar doido, girava sem parar no sentido horário, e não sabia onde parar. O ponteiro de Minutos girava ao contrário, no sentido anti-horário. Mesmo assim, ele ficou com o relógio. Der repente, Peter viu um vulto a traz de um arbusto. Com medo ele se levantou, e pegou o livro, colocou dentro da mochila e, colocou-a nas costas. Depois gritou.
-Quem está ai? - Ninguém respondeu. Peter cautelosamente olhou em volta, e não havia nada. A Dor de cabeça voltou e ele se encostou na arvore mais próxima, ainda segurando o livro. Mais uma vez ele viu o vulto, mas desta vez veio seguido de um som de cavalos relinchando. Ele olha para o lado e vê uma carruagem, sendo puxada por dois cavalos pretos, seus olhos brilhavam e era amarelos vivos. A carruagem passou por Peter e foi do lado oposto de onde ele estava. Neste lado, havia uma estrada, uma estrada curva, no meio de um campo de grama, já fora da Floresta. Peter foi até a estrada, cambaleando, e olhando no chão para encontrar marcas da carruagem, porém não havia nenhuma, é como se nada passasse por ali. Ele pensou um pouco, e pegou o rumo da estrada. Foi andando, andando, até o fim da estrada. Durante o caminho ele olhava para os lados, mas não havia nada, somente um campo de grama cortada. Não havia horizonte, não havia céu. Estava sendo iluminado apenas pelos três astros no céu. Ele continuou o caminho e chegou ao fim da estrada, onde deu de cara com uma muralha, enorme, muito grande de verdade. Peter olhou para o lado esquerdo da muralha e havia um grande portão de madeira. E na Frente dele havia um senhor, de Longas barbas brancas.
 O Velho tinha uma bengala e era corcunda. Peter não pensou duas vezes, e foi falar com ele.
 -Olá, senhor... é... poderia me dizer, bem, onde estou agora?, eu estou perdido... - O Velho olhou para ele, com seus olhos verdes, e gastos, pareciam casados, exaustos. Ele falou com uma vóz rouca.
 -Meu Jovem, nem tudo o que você vê, é realmente o que vê. Nem tudo é real, nem tudo é... -Ele parou, com a boca aberta olhando fixo para a floresta a traz de Peter. O garoto ficou olhando para ele, esperando ele continuar.
 -Nem tudo é o que? - Falou Peter, porém continuou sem respostas. Ele seguiu o olhar do velho e olhou para a floresta. Não havia nada, somente a floresta escura. Peter se virou e disse.
 -O que está... - Mas ele se calou. Não havia ninguém, o senhor que agora mesmo estava ali, havia sumido, não tinha ninguém, nada, só o grande portão de madeira, cercado pela muralha. O garoto olho de novo para a floresta, e se fixou na mesma. Ficou prestando atenção, mas não havia nada mesmo. Der repente, Peter sentiu um sono, e olhando para a floresta sentiu um calafrio. Ele deu um salto para traz, com um susto, parecia estar sendo observado, e der repente uma portinhola no portão de madeira se abriu, e dois olhos Roxos apareceram.
 -Quem é você? - Disse a pessoa.
 -Meu nome é... - PAH! a portinhola se fechou. E Peter ficou parado olhando para o imenso portão. Que se abriu. As duas grandes portas de madeira, se abriram, e Peter entrou. Ao atravessar, não via nada, pois uma densa neblina cobria o local até seu joelho. Era uma cidade, uma cidade medieval, dos livro de ficção que Peter lia. Não havia ninguém, quem poderia ter aberto o portão para ele? mesmo assim ele caminhou pelas ruas de pedra, que mal davam para se enxergar por estar com uma névoa sinistra. Peter Olhou em volta, e as casas eram antigas, muitas ainda de madeira, no final da rua uma colina e em cima da mesma, um castelo medieval, de pedras pretas, era de dar calafrios. Peter foi caminhando pela rua, mas como havia muita Neblina era difícil de ver algo, e isso foi dando medo no garoto, que começou a olhar em sua volta e ver formas de pessoas na névoa. Ele Começou a Correr, com medo, e virar as curvas da cidade, vendo sombras em tudo, era perturbador, Peter nunca havia sentido tanto medo na vida. E quando virou mais uma esquina bateu em algo duro, e caiu no chão desmaiado. Peter havia batido em uma armadura, de um cavaleiro sério, que usava capacete, e tinha uma lança e um escudo nas mãos. Ele olhou para o garoto desmaiado no chão e pegou-o pelo braço, jogando ele no pescoço. E Carregou o garoto até a colina, subiu a estrada de pedra e chegou até o castelo. Lá ele disse.
 -Abra, sou eu, Baltazar! - Disse o cavaleiro, e nesse momento Peter abriu os olhos. Os portões do castelo se abriram, e o cavaleiro entrou. O Castelo era grande e cheio de corredores. Peter estava com medo, mas se fingiu de morto. Resolveu não falar nada.
 O Cavaleiro desceu as escadas, e jogou o garoto em uma cela, em uma câmara de baixo do castelo. Era uma espécie de masmorra. Peter ficou lá ainda fingindo dormir. E o cavaleiro saiu, trancou a cela, e subiu novamente as escadas. Neste momento Peter se levantou, colocou a mochila de lado, e voltou a olhar seu relógio. O relógio ainda girava para todos os lados, maluco. Peter se sentou no chão e suspirou dizendo.
 -Droga... onde estou?... 
 Peter ficou olhando para o teto, com dor de cabeça. O Que ele mais sentia vontade de fazer era chorar, mas o sono não deixou,  Peter adormeceu.

...

No Outro dia de Manhã, Peter acordou, a dor de cabeça já havia passado, e ele se sentou. Olhou para frente e ali, em frente a cela estava uma bandeja de café da manhã. Nela tinha um pão esquisito, marrom escuro, parecia chocolate, mas quando Peter experimentou, era azedo, horrível. Ele pegou o colo rapidamente para tomar o que havia, mas cuspiu fora, parecia gasolina, mesmo Peter nunca ter tomado gasolina antes. Ele se encolheu no canto da cela novamente e ficou mudo, pensando... Der repente o guarda do dia anterior entrou dentro da cela e nervoso abriu a mão, onde estava o celular e o Mp³ de Peter, ambos quebrados.
-O Que é isso Moleque? - Disse o Guarda, Baltazar.
-Um celular? e um Mp³? - Respondeu Peter.
-Esta brincando comigo? você é um feiticeiro! Eu sei disso!!! está nos espionando, maldito. - Brigou o Guarda.
-Feiticeiro? - Riu Peter, mas que agora estava com medo. O cavaleiro se dirigiu a ele e o levantou pela camiseta. Mas der repente o chão tremeu. E um outro cavaleiro surgiu nas grades da cela gritando.
-UM MONSTRO!!! UM MONSTRO NA CIDADE!!! É UM OGRO!!! GIGANTE, ESTAMOS SENDO ATACADOS!
O Cavaleiro soltou Peter na hora, e o garoto caiu no chão. Ele saiu correndo com o outro cavaleiro e a traz deles veio uma tropa de homens com escudos e lanças. A Cela ficou aberta, e o chão continuava a tremer, a parede parecia que ia rachar a qualquer momento, quando tudo parou.
E alguém apareceu no fundo da cela, do nada como se fosse magica. Ele usava um capuz, e puxou pelo braço Peter, levando ele para fora. Eles subiram as escadas das masmorras e Peter perguntou.
-Quem é você? - A Pessoa de capuz não respondeu somente fez "xiu!", e puxou ele novamente, eles seguiram um corredor, e saíram por uma porta, agora estavam fora do castelo, a pessoa puxou ele e desceram a colina correndo. No caminho Peter perguntava sem parar "quem é você?", "onde estamos indo?", até que chegaram em uma parte da grande muralha, nela havia uma abertura, onde estava quebrado, parecia ter estourado uma bomba ali. A pessoa de capuz pulou para fora da muralha, e do lado de fora pegou uma espada negra, e um saco vermelho, amarrado na ponta por uma corda de ouro. Ele prendeu a sacola na cintura, junto a espada, e puxou Peter novamente, para dentro da floresta.  
 Depois de uma longa Corrida, chegaram a uma area sem arvores, e a pessoa de capuz, se sentou em uma pedra. Pelo jeito dele parecia ser um homem.
-Quem é você? me diga pelo menos seu nome! - Falou Peter, ofegante e muito cansado.
 O homem se levantou. E ficou mudo por um instante.

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Fim do Cap. 2, quero agradecer muitas idéias dadas por Caio (Ares/Dragon/) Aguardem novos caps. Novidades, no inicio do Blog.

Obrigado por ler.